ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE EMPRESAS DE COLETA DE ESGOTO/LIMPA FOSSA

Estação de Tratamento de Efluentes de Empresas Limpa Fossa: como funciona

A Águas Claras Engenharia apresenta duas soluções diferenciadas para Estação de Tratamento de Efluentes de Empresas Limpa Fossa, para atender a cada cliente de acordo com as suas necessidades.

A seguir, apresentaremos as duas soluções para que você entenda a diferença entre elas e possa escolher a melhor para o seu tipo de efluente.

As duas alternativas para Estação de Tratamento de Efluentes de Empresas Limpa Fossa apresentarão tratamento primário diferenciado, mas o tratamento secundário será similar, por esse motivo será apresentado de forma separada.

ETE de Empresa Limpa Fossa com Flotador por ar dissolvido

Na Estação de Tratamento de Efluentes de Empresas Limpa Fossa com Flotador de Ar Dissolvido da Águas Claras Engenharia, os efluentes domésticos coletados, após serem descarregados do caminhão limpa fossa por gravidade, serão dirigidos para um sistema de gradeamento, onde serão separados os sólidos grosseiros.

Seguindo para um equalizador, para homogeneizar o efluente e estabilizar o pH. O tempo de residência no equalizador poderá variar entre 5 horas e 24 horas, dependendo vazão diária e do tamanho da ETE.

Ao sair do equalizador, o efluente passa por uma calha de mistura onde serão dosados: uma solução alcalinizante, um coagulante e um polímero.

Esses químicos promoverão respectivamente a correção do pH, desestabilização das partículas sólidas para a formação de coágulos na forma de flocos e o espessamento desses flocos.

Em seguida, o efluente será encaminhado para o sistema de tratamento primário, constituído por um flotador e um tanque pulmão. O flotador por ar dissolvido realiza um processo físico-químico para remover de óleos, graxas, sólidos suspensos, DBO e DQO.

Na entrada do flotador, o efluente quimicamente tratado deverá ser misturado com água saturada de ar.

A geração da água saturada acontece através de um sistema constituído de uma bomba e um saturador. A bomba deverá coletar parte do líquido clarificado no fundo do tanque e bombear esse líquido para um saturador.

O líquido clarificado irá se misturar com ar pressurizado dentro do saturador e a pressão interna deverá atingir entre 2 e 5 bar, favorecendo a incorporação de microbolhas de ar na água, formando a água saturada.

Ao entrar em contato com o efluente flotado, as microbolhas de ar deverão se agregar aos sólidos flotados, reduzindo a densidade dos sólidos e aumentando a flotação do lodo.

Através de um sistema com pá, o lodo flotado será raspado da superfície e encaminhado para o adensador. Enquanto isso, parte do líquido livre de flocos no fundo do flotador é encaminhado para o tanque pulmão, para dar continuidade ao tratamento.O tanque pulmão armazena o efluente e controla a vazão de entrada no tratamento secundário, que será explicado adiante.

ETE de Empresa Limpa Fossa com UASB

Estação de Tratamento de Efluentes de Empresas Limpa Fossa de pequeno porte, até 30 m³ de vazão diária, poderá realizar o tratamento primário de outra maneira, substituindo o tratamento primário com flotador e tanque pulmão, pelo tratamento primário com reatores UASBs.

O efluente passará pelo sistema de gradeamento e entrará no equalizador. Em alguns casos devemos adicionar no equalizador nutrientes (fósforo e nitrogênio), para manter a proporção ideal de tratamento.

Em seguida, o efluente é enviado para o sistema de tratamento primário, constituído por reatores UASBs de manta de lodo. Esses são instalados para operarem solo ou em paralelo.

Entre o equalizador e o(s) reator(es) há um sistema de controle de vazão, para controlar a alimentação do tratamento primário.Após a medição da vazão, o efluente deverá entrar no reator pela parte inferior e entrará em contato com a colônia de bactérias em alta atividade microbiológica.

O fluxo ascensional favorece a mistura da manta de lodo, promovendo a degradação de matéria orgânica. Durante o processo serão formadas as fases sólida, líquida e gasosa.

A fase gasosa, por ser mais leve, tende a subir e deverá passar pelo filtro de carvão ativado e ser eliminada para a atmosfera. Localizado na parte superior do tanque, o filtro impedirá a propagação de maus odores.

O lodo, parte sólida, deve ser concentrado e deverá se depositar no fundo do tanque, para ser descartado posteriormente.

A parte líquida deverá ascender pelas laterais do reator, no topo do reator o líquido sobrenadante será coletado e encaminhado para o tratamento secundário, o defletor impedirá que as outras fases sigam esse mesmo caminho.

O reator UASB garantirá alto rendimento devido a biomassa formada com alta atividade microbiológica.  O lodo excedente dessa etapa será enviado para o adensador e o sobrenadante para tratamento secundário, que será mostrado no próximo tópico.

Tratamento secundário para ETE

As Estação de Tratamento de Efluentes de Empresas Limpa Fossa com Flotador por ar dissolvido ou com UASB utilizarão o mesmo tratamento secundário, o qual será apresentado a seguir.

O tratamento secundário inicia no reator anaeróbio, nesse compartimento é promovida a absorção de fósforo pelo lodo, com auxílio de micro-organismos armazenadores de fósforo, retirando o nutriente do meio líquido.

Logo após, o nitrogênio é removido do meio líquido no tanque anóxico e o efluente passa para o compartimento aeróbio, para ser misturado, agitado e aerado junto com bactérias fixadas na forma de flocos de lodo atividade, a fim de propiciar a floculação biológica (Processo A2/O phoredox de 3 estágios).

No compartimento aeróbio, o líquido sobrenadante será coletado. Uma parte será dirigida para o decantador secundário, que processará a separação dos sólidos sedimentáveis.Outra parte irá para o compartimento anóxico, para aumentar desnitrificação do processo.

Parte do lodo biológico formado no decantador secundário irá para o compartimento anaeróbio no início do reator e o lodo excedente segue para descarte no adensador, onde será reduzido e encaminhado para o desaguamento.

A desidratação do lodo no processo com Flotador será com filtro prensa ou com uma prensa desaguadora. O processo com UASB utilizará leito de secagem para a desidratação do lodo.

Em alguns casos, o lodo poderá chegar à Estação de Tratamento de Efluentes muito denso, a cima de 400 mL/L, e, para evitar o acúmulo de lodo no tanque equalizador, parte do efluente recolhido nas residências poderá ser encaminhado diretamente para o adensador e posteriormente para deságue.

O lodo seco será encaminhado para um aterro industrial.

Após o decantador secundário, o sobrenadante será dirigido para o tanque de contato para desinfecção, com auxílio de um oxidante e será descartado com as propriedades rigorosamente dentro dos limites exigidos pela legislação vigente.

Comparativo dos dois procedimentos

Os dois tipos de Estações de Tratamento de Efluentes de Empresas Limpa Fossa terão vantagens e desvantagens, o quadro a baixo visa compará-las:

 

Tratamento com flotador Tratamento com UASB
Operacional Tratamento primário Flotador e tanque pulmão UASB
Trabalho operacional Baixo demanda operacional Moderada demanda operacional
Tolerância a variação de carga orgânica Alta, facilidade em atingir a estabilidade Baixa, o sistema atinge a estabilidade de modo lento
Custo benefício Mais eficiente e mais automatizado que o tratamento com UASB, elevando seu custo de instalação Menos automatizado, eficiente para determinados tipos de efluente, custo de instalação inferior

 

Área de instalação Compacta Compacta, porém um pouco maior
Dosagem de produtos químicos no tratamento primário Sim Não
Material PRFV PRFV
Vazão de entrada 15 até 400 m³/dia Até 30 m³/dia
Remoção de parâmetros DQO 85% 85%
DBO 90% 60%
Óleos e graxas 75% 70%
Sólidos Sedimentáveis 85% 80%
Nitrogênio amoniacal 75% 40%
Fósforo 75% 70%

 

Vantagens da Estação de Tratamento de Efluentes de Empresas Limpa Fossa

Flexibilidade: por ser fornecido de forma modular, podem ser incorporados novos equipamentos, a fim de aumentar ainda mais a capacidade de tratamento, ou mesmo ser realocados parcial ou totalmente para outros locais;

Segurança: os equipamentos construídos em fibra de vidro reforçados dão a certeza de uma completa estanqueidade e impermeabilização, sem risco de vazamentos e infiltrações no solo, evitando assim a formação de passivos ambientais;

Agilidade: os equipamentos saem de fábrica pronto para serem instalados, de forma fácil, rápida e econômica;

Estética: são totalmente fechados e de formas agradáveis. Possuem eficiente controle de possíveis odores originados na Estação de Tratamento de Efluentes;

 

     

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