Estação de Tratamento de Efluentes por Batelada
Estação de Tratamento de Efluentes por Batelada
Estação de Tratamento de Efluentes por Batelada, também conhecida por ETE por Batelada, é muito utilizada em situações onde a geração de efluentes é intermitente e/ou com vazões muito baixas. Essa estação tem a operação muito simplificada, com manuseio e dosagem de produtos químicos de forma manual.
A grande vantagem de utilizar este tipo de equipamento é ter um tempo de operação otimizado. Enquanto na batelada a operação ocorre de modo pontual (semanal, quinzenal…), em processos contínuos a operação é constante. Por este motivo ela é muito utilizada em diversos segmentos, dos quais precisamos de um equipamento eficiente e com melhor custo benefício.
Ao contrário do tratamento contínuo, o tratamento por batelada costuma apresentar facilidades operacionais frente a algumas adversidades como: baixas vazões, picos de vazão repentinos e intervalos de produção prolongados
Vantagens da Estação de Tratamento de Efluentes por Batelada:
- Custo reduzido na implantação e manutenção;
- Se adequa com facilidade a alterações na composição do efluente;
- Tratamento será realizado de modo intermitente, não necessita de operação diária;
- Flexibilidade de operação, podendo os tanques trabalhar em série ou em paralelo.
Como Funciona?
Na Estação de Tratamento de Efluentes por Batelada os efluentes líquidos descartados dos processos industriais são dirigidos por gravidade para um sistema de retenção dos sólidos grosseiros, necessário a implantação de um sistema eficiente. Em seguida, o efluente passa por uma estação elevatória e é bombeado para a estação de tratamento por batelada.
A estação de tratamento tem dois tanques para o processo em batelada. Por ser um equipamento versátil, poderá ser escolhido para operar com os dois tanques de modo alternado ou no modo simultâneo, quando o volume a ser tratado é maior. O tempo do processo de batelada na maioria das vezes é semanal, variando de acordo com a geração de efluentes.
A aeração deverá ser ativada quando o tanque atingir seu nível máximo ou quando a entrada de efluente no sistema for suspensa por um intervalo prolongado, para evitar que o lodo se dissolva no meio. O sistema de aeração deverá provocar a oxidação biológica. O tempo de aeração poderá variar de acordo com o tipo de efluente a ser tratado.
A homogeneização da solução alcalinizante, que será dosada para ajuste do pH, ocorrerá com auxílio do sistema de compressão. Após o ajuste do pH que deve permanecer com um valor entre 9 e 11. Em seguida será adicionada uma solução floculante, reduzindo o pH para um valor entre 6,5 e 7,5, e inicia o processo de coagulação/floculação. Um polímero também será adicionado, aumentando a agregação das partículas e aumentando o tamanho dos flocos formados, favorecendo a decantação.
A última etapa será a cloração, para desinfecção do efluente tratado antes do descarte final. Todas as dosagens de químicos serão realizadas de modo manual pela parte superior do equipamento. Os dois tanques poderão ser acessados pela mesma plataforma de apoio.
Após esses processos o lodo gerado deve ser descartado do fundo do decantador e o líquido clarificado deve ser coletado pela superfície, através de um sistema com boia de coleta.
O material sedimentado, resultante da decantação, é encaminhado para um processo de desidratação, como por exemplo um leito de secagem. Após a desidratação, o lodo formado deverá ser retirado manualmente e encaminhado para um aterro apropriado, devidamente licenciado pelo órgão ambiental vigente.